sábado, 28 de janeiro de 2006

Relato de viagem 2

Depecepções à parte com o albergue fulero que estamos (mas é bem localizado), com beliches altas que nos dificulta subir nelas e café da manha fraquinho, café, pão, manteiga e uma geléia - não tem doce de leite!!!
O olhar afiado do Phah não deixa passar nada, o que tem nos proporcionado boas gargalhadas nestes primeiros dias aqui em Buenos Aires. Por exemplo, a pizza de presunto, traduzida para o inglês como "pizza the ham" (temos foto provando). Estamos descobrindo aqui as maravilhas da libre concurrencia: passagem para Puerto Madryn, vimos em umas quatro empresas, AR$ 152,00. Cedê do Gotan Project, uma banda muito legal que escutamos aqui, as cinco lojas que pedimos o preço encontramos os mesmos AR$ 24,00. Viva o capitalismo de mercado!
Depois de visitar o Museo Nacional de Buenos Aires, que tem alguns Rodin muito legais, encontramos, adivinhem só, um mercado! Que maravilla! Aqui só tem mercadinho e quiosco - umas aberturas onde se vende bolachas, refrigerantes e tranqueiras do gênero. Na volta fizemos algo que chocava todos com quem cruzávamos na rua e, fosse época da ditadura, era capaz de eu agora ser um desaparecido político. Buenos Aires, como eu disse, até buteco tem jeito chique. Pois estávamos em um bairro que não pode ser considerado propriamente como um bairro operário, e eu resolvi comer uma banana. Me senti um astro de cinema, como todos me olhando passear com uma banana pelas revendas de carros Audi, Alfa-Romeo e Ferrari. Se eu tivesse andado pelado teria chocado menos.
Hoje é dia de comermos parrillada, quero ver se o Phah encara os intestinos e afins do boi.
Por enquanto é isso. Tinha mais, mas eu esqueci.
Saudações,
2.
Bs As, 28.01.06

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