Ademais, há a prova de aptidão para arquitetura. Tentei achar provas passadas na internet: em vão. Me disseram para estudar perspectiva. Estudei-o. Um dia antes, saio comprar os materiais exigidos. Cola branca, régua, grafite. Certo, sei do que se trata. Lápis de cor, opto por uma caixa de 12 cores, já que não imaginava que era de sério essa exigência, e por ser daltônico não adianta exagerar no número de cores. Compasso, lembro que a última vez que usei um foi no primeiro colegial, para arrancar um cisto sebáceo do meu braço. Algo pouco recomendado, sei, como sabia na época – mas aquela bolotinha me incomodava. Régua T não tinha. Menos mal, economizo isso sem peso na consciência. Transferidores de 30 e 45 graus. Olhei para aquilo, já usara. Ou pelo menos já tivera. Para que servem mesmo? Como se usa? Ao contrário da régua T, fico sem graça de perguntar ao atendente. Compro, com a esperança de não precisar usá-los.
Sem comentários sobre as provas. 2010 preciso fazer minha dissertação, não sei se era uma boa começar curso novo. Se acaso eu passar, vou comemorar muito! Ainda que tenha notado, no pré-trote na saída da prova de aptidão, que depois de nove anos de graduação estou um tanto saturado dessa vida.
Campinas, 15 de janeiro de 2010.
publicado em www.institutohypnos.org.br
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